Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 68
Filtrar
1.
Fernandes, Fabio; Simões, Marcus V.; Correia, Edileide de Barros; Marcondes-Braga, Fabiana G.; Coelho-Filho, Otavio Rizzi; Mesquita, Cláudio Tinoco; Mathias-Junior, Wilson; Antunes, Murillo; Arteaga-Fernández, Edmundo; Rochitte, Carlos Eduardo; Ramires, Felix José Alvarez; Alves, Silvia Marinho Martins; Montera, Marcelo Westerlund; Lopes, Renato Delascio; Oliveira-Junior, Mucio Tavares; Scolari, Fernando L.; Avila, Walkiria Samuel; Canesin, Manoel Fernandes; Bocchi, Edimar Alcides; Bacal, Fernando; Moura, Lídia Ana Zytynski; Saad, Eduardo Benchimol; Scanavacca, Mauricio I.; Valdigem, Bruno Pereira; Cano , Manuel Nicolas; Abizaid , Alexandre; Ribeiro, Henrique Barbosa; Lemos-Neto, Pedro Alves; Ribeiro, Gustavo Calado de Aguiar; Jatene, Fabio Biscegli; Dias, Ricardo Ribeiro; Beck-da-Silva, Luis; Rohde, Luis Eduardo P.; Bittencourt, Marcelo Imbroinise; Pereira, Alexandre; Krieger, José Eduardo; Villacorta, Humberto; Martins, Wolney de Andrade; Figueiredo-Neto, José Albuquerque de; Cardoso , Juliano Novaes; Pastore, Carlos Alberto; Jatene, Ieda Biscegli; Tanaka, Ana Cristina Sayuri; Hotta, Viviane Tiemi; Romano, Minna Moreira Dias; Albuquerque, Denilson Campos de; Mourilhe-Rocha, Ricardo; Hajjar, Ludhmila Abrahão; Brito, Fabio Sandoli de; Caramelli , Bruno; Calderaro, Daniela; Farsky, Pedro Silvio; Colafranceschi , Alexandre Siciliano; Pinto, Ibraim Masciarelli; Vieira , Marcelo Luiz Campos; Danzmann, Luiz Claudio; Barberato , Silvio Henrique; Mady, Charles; Martinelli-Filho, Martino; Torbey , Ana Flavia Malheiros; Schwartzmann, Pedro Vellosa; Macedo, Ariane Vieira Scarlatelli; Ferreira , Silvia Moreira Ayub; Schmidt, Andre; Melo , Marcelo Dantas Tavares de; Lima-Filho, Moysés Oliveira; Sposito, Andrei C.; Brito, Flavio de Souza; Biolo, Andreia; Madrini-Junior, Vagner; Rizk, Stéphanie Itala; Mesquita, Evandro Tinoco.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-8394

RESUMO

Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is a form of genetically caused heart muscle disease, characterized by the thickening of the ventricular walls. Diagnosis requires detection through imaging methods (Echocardiogram or Cardiac Magnetic Resonance) showing any segment of the left ventricular wall with a thickness > 15 mm, without any other probable cause. Genetic analysis allows the identification of mutations in genes encoding different structures of the sarcomere responsible for the development of HCM in about 60% of cases, enabling screening of family members and genetic counseling, as an important part of patient and family management. Several concepts about HCM have recently been reviewed, including its prevalence of 1 in 250 individuals, hence not a rare but rather underdiagnosed disease. The vast majority of patients are asymptomatic. In symptomatic cases, obstruction of the left ventricular outflow tract (LVOT) is the primary disorder responsible for symptoms, and its presence should be investigated in all cases. In those where resting echocardiogram or Valsalva maneuver does not detect significant intraventricular gradient (> 30 mmHg), they should undergo stress echocardiography to detect LVOT obstruction. Patients with limiting symptoms and severe LVOT obstruction, refractory to beta-blockers and verapamil, should receive septal reduction therapies or use new drugs inhibiting cardiac myosin. Finally, appropriately identified patients at increased risk of sudden death may receive prophylactic measure with implantable cardioverter-defibrillator (ICD) implantation.


La miocardiopatía hipertrófica (MCH) es una forma de enfermedad cardíaca de origen genético, caracterizada por el engrosamiento de las paredes ventriculares. El diagnóstico requiere la detección mediante métodos de imagen (Ecocardiograma o Resonancia Magnética Cardíaca) que muestren algún segmento de la pared ventricular izquierda con un grosor > 15 mm, sin otra causa probable. El análisis genético permite identificar mutaciones en genes que codifican diferentes estructuras del sarcómero responsables del desarrollo de la MCH en aproximadamente el 60% de los casos, lo que permite el tamizaje de familiares y el asesoramiento genético, como parte importante del manejo de pacientes y familiares. Varios conceptos sobre la MCH han sido revisados recientemente, incluida su prevalencia de 1 entre 250 individuos, por lo tanto, no es una enfermedad rara, sino subdiagnosticada. La gran mayoría de los pacientes son asintomáticos. En los casos sintomáticos, la obstrucción del tracto de salida ventricular izquierdo (TSVI) es el trastorno principal responsable de los síntomas, y su presencia debe investigarse en todos los casos. En aquellos en los que el ecocardiograma en reposo o la maniobra de Valsalva no detecta un gradiente intraventricular significativo (> 30 mmHg), deben someterse a ecocardiografía de esfuerzo para detectar la obstrucción del TSVI. Los pacientes con síntomas limitantes y obstrucción grave del TSVI, refractarios al uso de betabloqueantes y verapamilo, deben recibir terapias de reducción septal o usar nuevos medicamentos inhibidores de la miosina cardíaca. Finalmente, los pacientes adecuadamente identificados con un riesgo aumentado de muerte súbita pueden recibir medidas profilácticas con el implante de un cardioversor-desfibrilador implantable (CDI).


A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma forma de doença do músculo cardíaco de causa genética, caracterizada pela hipertrofia das paredes ventriculares. O diagnóstico requer detecção por métodos de imagem (Ecocardiograma ou Ressonância Magnética Cardíaca) de qualquer segmento da parede do ventrículo esquerdo com espessura > 15 mm, sem outra causa provável. A análise genética permite identificar mutações de genes codificantes de diferentes estruturas do sarcômero responsáveis pelo desenvolvimento da CMH em cerca de 60% dos casos, permitindo o rastreio de familiares e aconselhamento genético, como parte importante do manejo dos pacientes e familiares. Vários conceitos sobre a CMH foram recentemente revistos, incluindo sua prevalência de 1 em 250 indivíduos, não sendo, portanto, uma doença rara, mas subdiagnosticada. A vasta maioria dos pacientes é assintomática. Naqueles sintomáticos, a obstrução do trato de saída do ventrículo esquerdo (OTSVE) é o principal distúrbio responsável pelos sintomas, devendo-se investigar a sua presença em todos os casos. Naqueles em que o ecocardiograma em repouso ou com Manobra de Valsalva não detecta gradiente intraventricular significativo (> 30 mmHg), devem ser submetidos à ecocardiografia com esforço físico para detecção da OTSVE.   Pacientes com sintomas limitantes e grave OTSVE, refratários ao uso de betabloqueadores e verapamil, devem receber terapias de redução septal ou uso de novas drogas inibidoras da miosina cardíaca. Por fim, os pacientes adequadamente identificados com risco aumentado de morta súbita podem receber medida profilática com implante de cardiodesfibrilador implantável (CDI).

2.
ABC., imagem cardiovasc ; 36(3 supl. 1): 15-15, jul.-set., 2023.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1518470

RESUMO

RESUMO: Paciente do sexo feminino, 51 anos, com doença arterial coronariana (DAC), angina e dispnéia (classe III NYHA). Antecedentes: hipertensão arterial, dislipidemia, ex-tabagista e claudicação intermitente, estável para 200 metros. A cineangiocoronariografia realizada pela artéria radial (AR) esquerda revelou doença triarterial, com função ventricular preservada, sendo indicada a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). Pulsos femorais não eram palpáveis, havia pulso filiforme na AR direita e houve oclusão da AR esquerda após o procedimento. Solicitada ultrassonografia vascular (USV) das artérias dos membros inferiores que mostrou perviedade de todos os segmentos arteriais, com fluxo monofásico, de velocidade reduzida, desde as artérias femorais comuns, compatível com obstrução em território aorto-ilíaco. A USV das artérias torácicas internas (ATI) demonstrou calibre acima de 3,0 mm das mesmas (ATI direita: 3,6 mm e ATI esquerda: 3,3 mm), possivelmente relacionado à participação na colateralização para manutenção do fluxo para os membros inferiores. Realizada angiotomografia computadorizada (ATC) de aorta e ATIs, confirmando oclusão da aorta após a emergência das artérias renais e as ATIs, bilateralmente, como fonte da circulação colateral para o território distal à oclusão. Diante da impossibilidade de utilização das ATIs para a CRM, optou-se por tratamento percutâneo, realizado com sucesso, tendo a paciente, alta no dia seguinte. A artéria torácica interna (ATI) tem indicação Classe I como enxerto para a artéria descendente anterior esquerda (DA) na CRM. Em casos com oclusão aortoilíaca (síndrome de Leriche), a ATI pode ser fonte de circulação colateral para artérias abaixo do nível da oclusão. Seu uso inadvertido pode levar a graves complicações isquêmicas nos territórios dependentes. Em pacientes com indicação de CRM e doença arterial obstrutiva periférica, a USV no pré operatório pode diagnosticar as obstruções arteriais, incluindo o acometimento do território aorto-ilíaco. Nesses casos é fundamental a investigação também das ATIs e avaliar a origem da circulação colateral para os membros inferiores.

4.
J. Am. Coll. Cardiol ; 81(8_Suppl): 1283-1283, Mar 7, 2023.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1435032

RESUMO

BACKGROUND: The prevalence of early Coronary Artery Disease (CAD) (i.e., patients under 45 years) is increasing, which entails an equal rise in disability-adjusted life years due to disease burden. Risk factors in this population are not entirely elucidated. Hence, our objectives were to evaluate the clinical characteristics, risk factors, and outcomes in patients under 45 and over 45 years undergoing Coronary Artery Bypass Grafting (CABG). METHODS: We performed a retrospective-comparative cohort between patients under and over 45 years, who underwent CABG at Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, in São Paulo/Brazil, from 1999 to 2015. Patientsʼ characteristics were evaluated by Fisher Exact Test, and risk factors for in-hospital mortality were assessed by Stepwise Logistic Regression. Survival analysis was performed by Kaplan Meier and Log Rank Test. RESULTS: During the study timeframe, 8,889 patients underwent surgery and, out of those, 408 were young. The follow-up period ranged from 10 days to 257 months. Patients under 45 years were associated with higher rates of hypertriglyceridemia, current smoking, previous myocardial infarction and family history of coronary artery disease. Further, they presented higher rates of single vessel disease (11% versus 5.4%, p<0.001), with higher incidence of isolated occlusion of the left anterior descending artery (10.8% versus 5.1%, p<0.001). The younger group had a higher number of coronary artery bypass grafts (2.75±0.82 versus 2.6±0.88, p<0.001). Finally, they were also associated with lower in-hospital mortality (1.7% versus 5.1%, p=0.001). Survival estimates in 10 and 15 years among patients under 45 years were 91.7% and 87.7%, respectively, with an average lifespan of 237,21 months. CONCLUSION: Although hypertriglyceridemia, smoking and family history are well-recognized risk factors for CAD, they may play a more significant role in younger patients. Additionally, this study showed that CAD has a different clinical course in patients under 45 years, which urges the need to readdress how these patients are screened, evaluated and treated. To our knowledge, this is the first Brazilian study to assess this special population.


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Estudos de Coortes , Ponte de Artéria Coronária , Anos de Vida Ajustados pela Incapacidade
6.
Arq. bras. cardiol ; 119(5 supl.1): 14-14, nov, 2022.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1399445

RESUMO

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial no período pós-operatório de cirurgia de revascularização miocárdica (FAPO) é evento frequente, com grandes implicações econômicas e clínicas, como maior tempo de internação e maiores taxas de acidente vascular cerebral. METODOLOGIA: Foram avaliados todos os pacientes consecutivamente submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica isolada (CRM) no período de dois anos (1/1/2016 a 31/12/2017) e registrados aqueles que apresentaram FAPO e variáveis relacionados a ocorrência deste evento. As associações entre variáveis foram realizadas para avaliar-se a influência dos fatores de risco na ocorrência de fibrilação atrial na fase hospitalar, e submetidas à técnica de Regressão Logística com o método Stepwise para análise multivariada. RESULTADOS: Dos 927 pacientes submetidos a CRM, 151 (16.3%) apresentaram FAPO. Foram identificados como fatores independentemente relacionados a ocorrência de FA, idade acima de 70 anos (OR 2.04, IC 1,416 - 2,945, p<0,001) e presença de DPOC (OR 3.44, IC 1.633 - 7.245, p 0.002). Fatores de risco como HAS, sexo, IAM prévio, DM, obesidade ou tabagismo não foram relacionados a maior chance de FAPO. Discussão: Na análise do banco de dados, FAPO é arritmia sustentada mais frequente com incidência de 16,3% nesta população, sendo inferior às estatísticas globais (variando entre 20 a 50%). Identificamos como fatores de risco, após análise multivariada, que idade maior que 70 anos é independentemente relacionado a FAPO. A idade é relacionada a fibrilação atrial devido as alterações advindas do envelhecimento humano, como disfunção endotelial, catabolismo do colágeno, aumento de atividade inflamatória e alterações na matriz extracelular. Ser portador de DPOC foi associado a 3.44 a chance de apresentar FAPO. Os múltiplos e potenciais mecanismos entre DPOC e fibrilação atrial envolvem a cascata inflamatória e oxidativa induzidas por hipoxemia crônica, acidose respiratória por hipercapnia crônica, efeitos adversos do tratamento da DPOC. CONCLUSÃO: Os fatores de risco identificados como relacionados a ocorrência de FAPO foram idade avançada (acima de 70 anos) e presença de DPOC em pacientes submetidos a cirurgia de revascularização do miocárdio isolada.


Assuntos
Fibrilação Atrial , Revascularização Miocárdica , Período Pós-Operatório , Base de Dados
7.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 148-148, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397298

RESUMO

INTRODUCTION: The potential benefits attributable to late reperfusion fall under the "open artery hypothesis", in which the stunned peri-infarction zone after revascularization restores blood supply, improving its contractility. A study showed that late coronary recanalization after myocardial infarction (MI), irrespective of the viability status, improved left ventricular ejection fraction (LVEF) and myocardial contractility mainly in the segments adjacent and distant to the infarction. Purpose: To evaluate whether late recanalization in patients with STEMI without viability by Cardiovascular Magnetic Resonance (CMR) can reduce the reverse remodeling. Viable cases will be kept in the registry. METHODS: This is a prospective randomized controlled trial, with at least 6 months follow-up. Patients with STEMI not reperfused between 24 hours and 28 days with IRA with lesion greater than 50% with segmental dysfunction and absence of viability on CMR are eligible for inclusion. Patients with previous MI, cardiomyopathy or clinical instability are excluded. Participants randomly assigned (1:1) to PCI and Optimal Medical Treatment (OMT) or only OMT. Expected outcome is the change on reverse remodeling of the end systolic volume at 6 months likewise the improvement in segmental contractility at 6 months. The sample size of 35 patients in each group provides 80% power with a two-sided significance level of 0.05. Descriptive statistics and statistical inferential methods are employed to measure changes between the groups. The trial has local ethical review board approval. RESULTS: 28 patients have been already enrolled. CONCLUSION: This trial will provide insights into the potential benefits of opening the IRA in segments without viability, improving contractility of surrounding myocardium.


Assuntos
Intervenção Coronária Percutânea , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Volume Sistólico , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Cardiomiopatias
8.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 232-232, Oct, 2022. ilus
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397342

RESUMO

INTRODUCTION: Cardiovascular disease has been the leading cause of mortality worldwide since the 1960s, including coronary syndrome and valve disease.Surgical implantation of an aortic valve prosthesis is usually a low-risk procedure,but it can be challenging in selected cases.We describe here a compression of the left main coronary artery (LMCA) by a surgical implanted Aortic Valve Prosthesis. Case report:Female patient,53 years old,dyslipidemic,HIV positive,previous coronary artery disease(CAD)-elective percutaneous coronary intervention of the left anterior descending artery in 2020,and surgical aortic valve replacement on May, 2021. On December 24 this patient presented in the Emergency room with chest pain with 2 hours duration.Initial electrocardiogram demonstrated ST-segment elevation in AvR and persistent ST-segment depression in anterolateral wall of up to 2.0mm. Cardiac catheterization was indicated,demonstrating severe LMCA ostial lesion (90%),suggestive of extrinsic compression by the aortic bioprosthesis.Twenty four hours after the onset of the chest pain,a significant elevation of troponin was detected (12,810 ng/L ­ Reference value <11ng/L). After a Heart Team Decision,emergency coronary artery bypass surgery was indicated.The patient was discharged from hospital in 4 days after a successful procedure. CONCLUSION: Extrinsic compression of the LMCA as a cause of acute coronary syndrome is uncommon.The literature describes cases of coronary obstruction as a complication in patients undergoing transcatheter aortic valve implantation,in cases of pulmonary hypertension and due to aneurysmal structures. However, extrinsic compression of LMCA by a surgical prosthetic valve is a very rare condition, as in this report, that may guide future therapeutic decisions in atypical cases.


Assuntos
Próteses e Implantes , Bioprótese , Cateterismo Cardíaco , Hipertensão Pulmonar , Doença da Artéria Coronariana , Doenças Cardiovasculares , Emergências , Intervenção Coronária Percutânea
9.
Arq. bras. cardiol ; 117(6): 1073-1078, dez. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350051

RESUMO

Resumo Fundamento De acordo com a Organização Mundial da Saúde, países emergentes terão um crescimento considerável no número de ataques cardíacos e mortes relacionadas. Um dos principais problemas médicos no Brasil é a mortalidade causada por infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST). A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo nunca treinou não-cardiologistas para atendimentos de emergência. Os pacientes normalmente buscam ajuda em prontos-socorros, em vez de chamar a ambulância. Objetivo Nosso objetivo foi reduzir as taxas de mortalidade hospitalar causada por infarto agudo do miocárdio ao treinar profissionais da emergência na cidade de São Paulo. Métodos Utilizamos um programa de treinamento para as equipes de cinco hospitais com > 100 pacientes internados com IAMCSST por ano, e pelo menos 15% de mortes hospitalares relacionadas ao IAMCSST. Realizamos treinamentos online, organizamos de dois a quatro eventos para até 400 participantes, fizemos folders e panfletos informativos. A análise estatística utilizou o teste para comparação de duas proporções, com p <0,05. Resultados Quase 200 médicos e 350 enfermeiros participaram de pelo menos um treinamento de maio de 2010 até dezembro de 2013. Inicialmente, muitos médicos da emergência não reconheciam um infarto agudo do miocárdio no eletrocardiograma, mas a tele-ecocardiografia é usada em alguns departamentos da emergência para determinar o diagnóstico. A taxa de mortalidade nos cinco hospitais caiu de 25,6%, em 2009, para 18,2%, em 2010 (p=0,005). Depois da conclusão do período de treinamento, as mortes relacionadas ao IAMCSST em todos os hospitais públicos de São Paulo diminuíram de 14,31%, em 2009, para 11,25%, em 2014 (p<0,0001). Conclusão Mesmo programas simplificados de treinamento de pessoal da emergência pode reduzir muito as taxas de morte por infarto agudo do miocárdio em países em desenvolvimento.


Abstract Background According to the World Health Organization, emerging countries will have an enormous growth in the number of heart attacks and related deaths. The main medical issue in Brazil is mortality caused by acute ST elevation myocardial infarction (STEMI). The Society of Cardiology in the State of São Paulo has never trained non-cardiologists as emergency personnel. Patients usually seek help from emergency departments instead of calling for an ambulance. Objectives We aimed at reducing in-hospital death rates from acute myocardial infarction by training emergency personnel in the city of Sao Paulo. Methods We used a training program for the personnel of five hospitals with >100 patients admitted with STEMI per year, and at least 15% in-hospital STEMI-associated mortality rate. We performed internet training, biannual-quarterly symposia for up to 400 participants, informative folders and handouts. Statistical analysis used the two proportion comparison test with p <0.05. Results Nearly 200 physicians and 350 nurses attended at least one training from May 2010 to December 2013. Initially, many emergency physicians could not recognize an acute myocardial infarction on the electrocardiogram, but tele-electrocardiography is used in some emergency departments to determine the diagnosis. The death rate in the five hospitals decreased from 25.6%, in 2009, to 18.2%, in 2010 (p=0.005). After the entire period of training, the STEMI-associated death rate in all public hospitals of São Paulo decreased from 14.31%, in 2009, to 11.25%, in 2014 (p<0.0001). Conclusion Even simple training programs for emergency personnel can greatly reduce acute myocardial infarction death rates in undeveloped countries.

10.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 115-115, nov., 2021.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348652

RESUMO

OBJETIVOS: Estão disponíveis na literatura poucos estudos, ou ainda, séries com pequeno número de pacientes na área de cirurgia de revascularização miocárdica envolvendo pacientes jovens. Neste estudo foi avaliada a morbimortalidade hospitalar, assim como a evolução a longo prazo, de pacientes jovens, com idades inferior ou igual a 45 anos, submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio isolada (CRM). MÉTODOS: Análise retrospectiva da morbimortalidade hospitalar e evolução a longo prazo de todos os pacientes jovens com idades ≤ 45 anos, consecutivamente submetidos à CRM no período de 01/01/1999 a 31/12/2015. RESULTADOS: No período avaliado, 8889 pacientes foram submetidos a cirurgia, sendo 408 pacientes jovens (4,5%). Os pacientes com idade ≤ 45 anos apresentaram mais frequentemente história de tabagismo, hipertrigliceridemia, história familiar positiva e infarto agudo do miocárdio (IAM) prévio, enquanto os pacientes com idade > 45 anos eram mais sintomáticos no momento da cirurgia. Enxertos com artéria torácica interna foram mais utilizados nos jovens, 96,1% versus 91,8%, p < 0,001. Os pacientes com idade < 45 anos apresentaram baixas taxas de complicações pós-operatórias. A mortalidade hospitalar foi de 1,7% e 5,1% em jovens e idosos respectivamente. A sobrevida da população jovem a longo prazo foi de 91,73% e 87,74% em 10 e 15 anos respectivamente, segundo modelo de Kaplan-Meier. CONCLUSÕES: Os pacientes com idade ≤ 45 anos apresentavam mais frequentemente história de tabagismo atual, hipertrigliceridemia, história familiar positiva para doença arterial coronária (DAC) e infarto prévio, quando comparados aos mais idosos. A cirurgia de revascularização na população jovem apresenta ótimos resultados, com baixas taxas de complicações e mortalidade hospitalar.


Assuntos
Adulto , Revascularização Miocárdica , Indicadores de Morbimortalidade , Adulto
11.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 165-165, nov., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348707

RESUMO

INTRODUÇÃO: A formação de um trombo no interior do ventrículo esquerdo ocorre mais frequentemente após um IAMCEST anterior extenso. Sua incidência tem diminuído muito nas últimas décadas devido a angioplastia primaria e terapia antiplaquetária. Embora sua prevalência seja de 3-9% dos infartos transmurais, são raros os registros de trombos volumosos. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente masculino de 58 anos, hipertenso, doente renal crónico, ex tabagista, com antecedente de IAM não especificado há um ano. Admitido no pronto socorro por dor torácica, o eletrocardiograma mostrou uma área eletricamente inativa em parede inferior e complexo qR com supra desnível de 0,5mm em V6 e V7, troponina ultra sensível negativa. Cateterismo cardíaco evidenciou doença coronária triarterial. No ecocardiograma fração de ejeção esquerda de 25% e refluxo mitral funcional moderado após duas semanas de tratamento para falha cardíaca foi solicitada ressonância magnética (RMC) em analise para indicação cirúrgica, porém foi visualizado padrão transmural extenso sem viabilidade além de trombo intracavitário gigante 3,8 x 6,0cm. Discutido caso em Heart Team sendo contraindicada Cirurgia de Revascularização miocárdica com proposta final de transplante cardíaco. Iniciou-se anticoagulação com warfarina até novo controle ecocardiográfico. CONCLUSÕES: Os pacientes mais suscetíveis para formar trombos intracavitários são aqueles não submetidos a terapia de reperfusão precoce. A RMC é o padrão ouro para o diagnóstico, porém, na maioria dos pacientes, o diagnóstico será feito por meio de um ecocardiograma. Todos os pacientes com trombo ventricular esquerdo devem receber anticoagulação com varfarina ou DOAC pelo menos três meses. Considerar maior duração se houver trombo residual após controle de imagem.


Assuntos
Trombose , Síndrome Coronariana Aguda
12.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 175-175, nov., 2021. ilus.
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348727

RESUMO

INTRODUÇÃO: O pseudoaneurisma do ventrículo esquerdo (VE) é uma complicação mecânica rara após o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), especialmente com a evolução das terapias de reperfusão. Sua formação ocorre quando uma ruptura de parede cardíaca é contida por pericárdio adjacente, gerando uma parede frágil composta por tecido cicatricial fibrótico. Está associado à elevada morbimortalidade, sendo o diagnóstico precoce e abordagem cirúrgica fundamental. DESCRIÇÃO DO CASO: Paciente 58 anos, feminino, hipertensa, diabética, dislipidêmica, hipotiroidea com antecedente de IAMSEST há 2 anos, não revascularizada. Evolui com quadro de dispneia progressiva, na admissão em classe funcional NYHA IV, acompanhado de ortopnéia, e anasarca. Permaneceu internada para compensação de Insuficiência Cardíaca perfil B. No ecocardiograma apresentou uma grande dilatação aneurismática em parede ínfero-lateral, sendo definida como pseudoaneurisma na Ressonância Magnética Cardíaca (RMC), com colo medindo 54 x 37 x 32mm. Coronariografia: artéria circunflexa (ACx) ocluída em terço médio, demais artérias coronárias normais. Ventriculografia: discinesia ínfero-lateral, valva mitral com refluxo moderado. Paciente encaminhada para resolução cirúrgica, no momento, assintomática em tratamento clínico otimizado. CONCLUSÕES: O pseudoaneurisma de VE após o IAM é uma complicação rara frequentemente não tratada devido a seu quadro clínico inespecífico. O ecocardiograma é o ponto de partida para o diagnóstico. No entanto, a RMC é necessária para diferenciar o aneurisma de um pseudoaneurisma sendo o diagnóstico final anátomo-patológico. Em razão do risco elevado de ruptura e tamponamento cardíaco, a correção cirúrgica é o tratamento de escolha, devido à alta tendência de ruptura (30% a 45%) e à chance de morte súbita.


Assuntos
Falso Aneurisma , Disfunção Ventricular Esquerda
14.
Arq Bras Cardiol ; 117(6): 1073-1078, 2021 12.
Artigo em Inglês, Português | MEDLINE | ID: mdl-34406317

RESUMO

BACKGROUND: According to the World Health Organization, emerging countries will have an enormous growth in the number of heart attacks and related deaths. The main medical issue in Brazil is mortality caused by acute ST elevation myocardial infarction (STEMI). The Society of Cardiology in the State of São Paulo has never trained non-cardiologists as emergency personnel. Patients usually seek help from emergency departments instead of calling for an ambulance. OBJECTIVES: We aimed at reducing in-hospital death rates from acute myocardial infarction by training emergency personnel in the city of Sao Paulo. METHODS: We used a training program for the personnel of five hospitals with >100 patients admitted with STEMI per year, and at least 15% in-hospital STEMI-associated mortality rate. We performed internet training, biannual-quarterly symposia for up to 400 participants, informative folders and handouts. Statistical analysis used the two proportion comparison test with p <0.05. RESULTS: Nearly 200 physicians and 350 nurses attended at least one training from May 2010 to December 2013. Initially, many emergency physicians could not recognize an acute myocardial infarction on the electrocardiogram, but tele-electrocardiography is used in some emergency departments to determine the diagnosis. The death rate in the five hospitals decreased from 25.6%, in 2009, to 18.2%, in 2010 (p=0.005). After the entire period of training, the STEMI-associated death rate in all public hospitals of São Paulo decreased from 14.31%, in 2009, to 11.25%, in 2014 (p<0.0001). CONCLUSION: Even simple training programs for emergency personnel can greatly reduce acute myocardial infarction death rates in undeveloped countries.


FUNDAMENTO: De acordo com a Organização Mundial da Saúde, países emergentes terão um crescimento considerável no número de ataques cardíacos e mortes relacionadas. Um dos principais problemas médicos no Brasil é a mortalidade causada por infarto agudo do miocárdio com supra de ST (IAMCSST). A Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo nunca treinou não-cardiologistas para atendimentos de emergência. Os pacientes normalmente buscam ajuda em prontos-socorros, em vez de chamar a ambulância. OBJETIVO: Nosso objetivo foi reduzir as taxas de mortalidade hospitalar causada por infarto agudo do miocárdio ao treinar profissionais da emergência na cidade de São Paulo. MÉTODOS: Utilizamos um programa de treinamento para as equipes de cinco hospitais com > 100 pacientes internados com IAMCSST por ano, e pelo menos 15% de mortes hospitalares relacionadas ao IAMCSST. Realizamos treinamentos online, organizamos de dois a quatro eventos para até 400 participantes, fizemos folders e panfletos informativos. A análise estatística utilizou o teste para comparação de duas proporções, com p <0,05. RESULTADOS: Quase 200 médicos e 350 enfermeiros participaram de pelo menos um treinamento de maio de 2010 até dezembro de 2013. Inicialmente, muitos médicos da emergência não reconheciam um infarto agudo do miocárdio no eletrocardiograma, mas a tele-ecocardiografia é usada em alguns departamentos da emergência para determinar o diagnóstico. A taxa de mortalidade nos cinco hospitais caiu de 25,6%, em 2009, para 18,2%, em 2010 (p=0,005). Depois da conclusão do período de treinamento, as mortes relacionadas ao IAMCSST em todos os hospitais públicos de São Paulo diminuíram de 14,31%, em 2009, para 11,25%, em 2014 (p<0,0001). CONCLUSÃO: Mesmo programas simplificados de treinamento de pessoal da emergência pode reduzir muito as taxas de morte por infarto agudo do miocárdio em países em desenvolvimento.


Assuntos
Serviços Médicos de Emergência , Infarto do Miocárdio , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST , Brasil/epidemiologia , Eletrocardiografia , Mortalidade Hospitalar , Humanos , Infarto do Miocárdio/terapia , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/diagnóstico , Infarto do Miocárdio com Supradesnível do Segmento ST/terapia
15.
Nicolau, José Carlos; Filho, Gilson Soares Feitosa; Petriz, João Luiz; Furtado, Remo Holanda de Mendonça; Précoma, Dalton Bertolim; Lemke, Walmor; Lopes, Renato Delascio; Timerman, Ari; Marin-Neto, José A; Neto, Luiz Bezerra; Gomes, Bruno Ferraz de Oliveira; Santos, Eduardo Cavalcanti Lapa; Piegas, Leopoldo Soares; Soeiro, Alexandre de Matos; Negri, Alexandre Jorge de Andrade; Franci, Andre; Filho, Brivaldo Markman; Baccaro, Bruno Mendonça; Montenegro, Carlos Eduardo Lucena; Rochitte, Carlos Eduardo; Barbosa, Carlos José Dornas Gonçalves; Virgens, Cláudio Marcelo Bittencourt das; Stefanini, Edson; Manenti, Euler Roberto Fernandes; Lima, Felipe Gallego; Monteiro Jr, Francisco das Chagas; Filho, Harry Correa; Pena, Henrique Patrus Mundim; Pinto, Ibraim Masciarelli Francisco; Falcão, João Luiz de Alencar Araripe; Sena, Joberto Pinheiro; Peixoto, José Maria; Souza, Juliana Ascenção de; Silva, Leonardo Sara da; Maia, Lilia Nigro; Ohe, Louis Nakayama; Baracioli, Luciano Moreira; Dallan, Luís Alberto de Oliveira; Dallan, Luis Augusto Palma; Mattos, Luiz Alberto Piva e; Bodanese, Luiz Carlos; Ritt, Luiz Eduardo Fonteles; Canesin, Manoel Fernandes; Rivas, Marcelo Bueno da Silva; Franken, Marcelo; Magalhães, Marcos José Gomes; Júnior, Múcio Tavares de Oliveira; Filho, Nivaldo Menezes Filgueiras; Dutra, Oscar Pereira; Coelho, Otávio Rizzi; Leães, Paulo Ernesto; Rossi, Paulo Roberto Ferreira; Soares, Paulo Rogério; Neto, Pedro Alves Lemos; Farsky, Pedro Silvio; Cavalcanti, Rafael Rebêlo C; Alves, Renato Jorge; Kalil, Renato Abdala Karam; Esporcatte, Roberto; Marino, Roberto Luiz; Giraldez, Roberto Rocha Corrêa Veiga; Meneghelo, Romeu Sérgio; Lima, Ronaldo de Souza Leão; Ramos, Rui Fernando; Falcão, Sandra Nivea dos Reis Saraiva; Dalçóquio, Talia Falcão; Lemke, Viviana de Mello Guzzo; Chalela, William Azem; Júnior, Wilson Mathias.
Arq. bras. cardiol ; 117(1): 181-264, July. 2021. graf, ilus, tab
Artigo em Português | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1283725
16.
Circ. Cardiovasc. qual. outcomes (Online) ; 14(1): 1-7, Jan. 2021. tab.
Artigo em Inglês | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1146777

RESUMO

COVID-19 caused by the novel coronavirus SARS-CoV-2 led to the pandemic, causing unprecedented health and social crisis worldwide. Acute coronary syndromes patients, especially when coronary artery bypass graft (CABG) surgery is needed, may present with higher severity risk if affected by COVID-19. Extracorporeal circulation leads to activation of endothelium and microcirculatory network, which activates the coagulation, platelet aggregation and inflammation 1. COVID-19 may also course with severe inflammation, massive secretion of inflammatory cytokines, plaque rupture and a procoagulant state 2. Therefore, it is advisable to postpone surgeries interventions when possible. However, our institution is a public tertiary referral hospital for high-risk cardiovascular patients even in SARS-CoV-2 pandemic. We describe a series of thirteen high risk coronary artery disease patients submitted to CABG and who had COVID-19 infection during the same hospitalization, six patients had COVID-19 before surgery, three patients were operated with active infection and four patients were infected after surgery…


Assuntos
Doença da Artéria Coronariana , Ponte de Artéria Coronária , Citocinas , Coronavirus , Síndrome Coronariana Aguda
18.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 30(2 Suppl. B): 105-105, abr-jun., 2020. tab.
Artigo em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1116450

RESUMO

INTRODUÇÃO: A doença cardiovascular é a principal causa de óbito no Brasil. O tratamento para doença aterosclerótica coronária (DAC) inclui a terapêutica medicamentosa isolada ou associada a intervenção, que pode ser percutânea ou cirúrgica. A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), possui suas indicações e possibilidades de enxerto de acordo com cada caso e paciente. OBJETIVO: Analisar os fatores relacionados a mortalidade na fase hospitalar após CRM isolada. MÉTODOS: Estudo observacional, retrospectivo, unicêntrico, realizado em um hospital público da cidade de São Paulo. Foram analisadas comorbidades prévias, dados angiográficos e fatores intraoperatórios dos pacientes submetidos à CRM isolada no período de 01/01/1999 a 31/12/2017, e sua correlação com óbito na fase hospitalar do pós-operatório. RESULTADOS: A amostra foi composta por 9.826 pacientes. A média de idade entre os pacientes foi de 62,43 anos, sendo 70,2% do sexo masculino, 52% com quadro de angina estável. À análise multi variada, dispneia grau IV e cirurgia de emergência foram os fatores com maior correlação com óbito. Idade, sexo feminino, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo atual, doença cerebrovascular, creatinina >1,5, doença arterial obstrutiva periférica, dispneia graus III, angina grau IV, lesão de tronco da coronária esquerda e DAC multiarterial também se mostraram como fatores correlacionados à maior mortalidade intra-hospitalar em pós-operatório de CRM. Enxertos realiza dos com artéria torácica interna, demonstraram diminuir o risco de óbito. A mediana do tempo de permanência hospitalar foi de 7,0 dias e o desfecho óbito ocorreu em 489 pacientes (5%). CONCLUSÃO: A análise dos fatores relacionados a mortalidade hospitalar é de fundamental importância para melhora da técnica, dos resultados e do desempenho de cada serviço, contribuindo para a análise da melhor opção terapêutica e técnica mais adequada de forma individualizada. O uso da artéria torácica interna (mamária), demonstrou correlação negativa com o desfecho, ressaltando-se a importância do uso deste conduto na CRM.


Assuntos
Mortalidade Hospitalar , Revascularização Miocárdica
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...